Uretrite: veja quais são os sintomas

A uretrite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da uretra, um importante órgão do aparelho urinário e que também está relacionado ao sistema reprodutor.

A uretra é o canal que faz a conexão entre a bexiga e a parte externa do corpo, responsável pela eliminação da urina tanto dos homens quanto das mulheres. Para os homens, também é por este canal onde o sêmen passa no momento da ejaculação.

Por esta e por outras razões, a uretrite pode causar infertilidade masculina e feminina, além de outros sintomas bastante incômodos.

Conheça mais sobre a doença, os sintomas da uretrite, sua relação com a infertilidade e opções de tratamento:

O que é uretrite?

A uretrite é uma inflamação na uretra, que pode ou não ser infecciosa e pode ser causada por bactérias, vírus, traumas físicos, produtos químicos e outros fatores.

A doença é classificada entre gonocócica e não gonocócica. A uretrite gonocócica é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também causadora da gonorreia. Quando a causa está relacionada a outros tipos de bactérias e ISTs, vírus, traumas físicos ou produtos químicos, a uretrite é considerada não gonocócica.

Os dois tipos da doença podem atingir homens e mulheres de todas as idades, e é fundamental tratá-la, preferencialmente em estágio inicial, para evitar consequências graves.

Sintomas da uretrite

Os sintomas da uretrite variam de acordo com a classificação da doença.

A uretrite não gonocócica geralmente é assintomática ou só apresenta sintomas leves algum tempo depois do início da inflamação. Isso pode ser considerado um problema, pelo fato de dificultar o diagnóstico e facilitar a transmissão da doença.

A uretrite gonocócica pode provocar vários sintomas bastante incômodos, mas eles variam entre homens e mulheres.

Nos homens, os sintomas são mais severos e os principais são:

  • Dor nas relações sexuais;
  • Dor ao ejacular;
  • Ardência ao urinar;
  • Aumento da necessidade de urinar;
  • Sangue na urina;
  • Sangue no sêmen;
  • Secreção com pus;
  • Infertilidade.

Nas mulheres, os principais sintomas são:

  • Dor e inchaço pélvico;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Coceira vaginal;
  • Corrimento vaginal;
  • Aumento da necessidade de urinar;
  • Infertilidade.

A infertilidade é um sintoma da uretrite em ambos os casos, mas principalmente no caso dos homens.

Pelo fato da uretra ser o canal por onde o sêmen passa no momento da ejaculação, uma inflamação no local pode prejudicar o fluxo seminal ejaculado. Além disso, se a doença atingir órgãos adjacentes como os testículos, o epidídimo e a próstata, a produção e o transporte dos espermatozoides são prejudicados.

No caso das mulheres, a infertilidade pode ser uma consequência quando a doença se agrava e causa inflamação no colo uterino ou a doença inflamatória pélvica (DIP). Estes problemas podem dificultar a fecundação e o transporte do embrião para o útero, causando infertilidade e o risco de uma gestação ectópica, nas tubas uterinas.

Diagnósticos e tratamento

Ao identificar qualquer possível sintoma da uretrite, é fundamental procurar assistência médica para investigar o problema e realizar um tratamento adequado.

É necessário saber qual é a causa, já que o direcionamento do tratamento depende disso. Se a doença for causada por bactérias, o tratamento é feito com antibióticos. Quando causada por vírus, trata-se com antivirais. Já os anti-inflamatórios são utilizados para minimizar o desconforto causado pela inflamação local.

O tratamento adequado é definido especificamente para cada paciente, após a realização de exames e diagnóstico da doença.

Em muitos casos, é indicado que o parceiro sexual do paciente diagnosticado também seja tratado, evitando assim a reincidência da uretrite.

Infertilidade e reprodução assistida

Após o tratamento da uretrite, grande parte dos pacientes consegue alcançar uma gestação de forma natural. Porém, quando isso não acontece, a recomendação é a reprodução assistida.

Atualmente existem três técnicas de reprodução assistida: a relação sexual programada (RSP), a inseminação intrauterina (IIU) e a fertilização in vitro (FIV).

A técnica indicada para cada paciente varia de acordo com as causas da infertilidade. No caso de obstrução das tubas uterinas, apenas a FIV é indicada.

Outros fatores também devem ser considerados para definir a técnica adequada, como as condições do parceiro, a idade da mulher e outros.

A FIV é a técnica mais indicada em grande parte dos casos, pois, apesar de mais complexa, ela oferece mais recursos para identificar e solucionar possíveis problemas, além de oferecer uma taxa de sucesso bastante expressiva — cerca de 40% de resultados positivos.

Para mais informações sobre a doença, leia mais um conteúdo sobre a uretrite aqui no site.

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Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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