Ultrassom Morfológico: Entenda sua Importância na Gestação

O ultrassom morfológico é um exame de imagem essencial no acompanhamento pré-natal. Realizado durante a gestação, sua principal finalidade é avaliar detalhadamente a anatomia do feto, verificando o desenvolvimento dos órgãos e a presença de possíveis anomalias. Além da análise morfológica, ele permite medir a quantidade de líquido amniótico, a localização da placenta e o fluxo sanguíneo através do doppler, contribuindo significativamente para a saúde do bebê e da gestante.

Este exame geralmente é feito em dois momentos-chave da gravidez: entre a 11ª e a 14ª semana e entre a 20ª e a 24ª semana de gestação. Na primeira fase, conhecida como ultrassom morfológico de primeiro trimestre, pode-se realizar a translucência nucal, um indicativo de síndromes genéticas como a de Down. Já no ultrassom morfológico do segundo trimestre, há uma análise mais completa da formação fetal, o que inclui o sistema nervoso central, o coração, o estômago, os rins e membros, assim como a verificação do crescimento fetal e a identificação do sexo do bebê, se assim desejado pelos pais.

A realização desse exame é considerada segura e não invasiva, utilizando ondas sonoras de alta frequência que formam imagens em tempo real. Os resultados do ultrassom morfológico são fundamentais para que o obstetra possa acompanhar o progresso da gravidez, identificar precocemente potenciais riscos à saúde do feto e da mãe e, se necessário, orientar sobre procedimentos adicionais ou intervenções.

A Importância do Ultrassom Morfológico

O ultrassom morfológico é uma ferramenta essencial no acompanhamento do desenvolvimento e saúde do bebê, fornecendo diagnósticos precoces de possíveis condições. Este exame detalha informações anatômicas e ajuda a preparar os pais e profissionais de saúde para intervenções necessárias.

Primeiro Trimestre

No primeiro trimestre, o ultrassom morfológico avalia a translucência nucal, uma medida importante para rastreamento de síndromes cromossômicas, como a síndrome de Down. Ele examina detalhadamente os batimentos cardíacos, os órgãos internos e o órgão nasal do bebê, permitindo que médicos identifiquem anormalidades estruturais. Essas avaliações são cruciais para a saúde do bebê, pois permitem intervenções e acompanhamento especializado, caso necessário.

Translucência Nucal: análise de fluido na região da nuca.

Identificação de Anomalias Estruturais: inclui verificação de batimentos cardíacos e avaliação do fluxo sanguíneo no cordão umbilical e ducto venoso ( continuação da veia umbilical) e órgãos internos.

Rastreamento de Síndromes: como a síndrome de Down.

Segundo Trimestre

Durante o segundo trimestre, o ultrassom morfológico se concentra no crescimento e no desenvolvimento do bebê, incluindo verificações detalhadas do sistema nervoso central, coração, rins, face e ossos. Problemas como espinha bífida ou outras anomalias podem ser identificados. O ultrassom também revela o sexo do bebê, se desejado.

Desenvolvimento Anatômico: observa-se o crescimento proporcional dos ossos e estruturas faciais.

Sistema Nervoso Central e Coração: análise aprofundada para checar quaisquer anormalidades.

Anomalias Estruturais: busca por sinais de espinha bífida ou outras condições.

Placenta e Cordão Umbilical: avalia a posição da placenta e a estrutura do cordão umbilical, que são vitais para o suporte ao bebê.

Ao final, um ultrassom morfológico com doppler pode complementar o exame, avaliando a circulação sanguínea no bebê e na placenta, uma etapa crucial na preparação para a continuidade de uma gravidez saudável.

Preparação de Tranquilidade Para os pais

A realização do ultrassom morfológico, tanto no primeiro quanto no segundo trimestre, oferece uma visão detalhada e abrangente do desenvolvimento do feto. Este exame não apenas tranquiliza os pais ao confirmar que o bebê está se desenvolvendo conforme esperado, mas também fornece informações essenciais para que os profissionais de saúde possam agir rapidamente em caso de qualquer anomalia. A detecção precoce de possíveis problemas permite intervenções oportunas e um acompanhamento mais próximo, aumentando as chances de um desfecho positivo para a gestação.

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Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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