Você sabe qual a diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial?

Normalmente, surgem dúvidas a respeito de qual a diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial. Apesar de ambas serem usadas como uma alternativa para casos de infertilidade, existe uma diferença entre as duas técnicas.

A infertilidade é definida como ausência de concepção, após 12 meses, com
vida sexual ativa e sem uso de contraceptivos. A prevalência da infertilidade na
população de diversos países varia entre 5% a 15%.

As técnicas utilizadas para o tratamento da infertilidade são conhecidas como
reprodução assistida. Dentre essas técnicas, temos a fertilização in vitro e
inseminação artificial.


Ao longo deste artigo, você vai entender o que é cada uma dessas técnicas,
quando elas são indicadas e qual a diferença entre fertilização in vitro e
inseminação artificial.

 

Fertilização in vitro: o que é

fertilização in vitro (FIV) é a técnica de reprodução assistida em que o óvulo é fecundado pelo espermatozóide, em condições especiais em laboratório. Depois da fecundação, o embrião é transferido para o útero.

No útero, espera-se que o embrião se fixe e desenvolva.

Antes da fecundação propriamente dita, os casais passam por alguns processos, como o estímulo da ovulação por meio de hormônios, testes de laboratórios, exames de ultrassonografia e obtenção do sêmen através da ejaculação espontânea, quando viável.
A técnica chegou ao Brasil em 1983 e, desde então, passou por uma série de
atualizações e evoluções, que proporcionaram maior taxa de sucesso e
barateamento do tratamento.

 

Fertilização in vitro: quando é indicada

São várias as condições em que fertilização in vitro são utilizadas:

  • Idade avançada
  • Bloqueio/ausência das tubas uterinasou laqueadura
  • Infertilidade sem causa aparente
  • Falência ovariana
  • Baixa contagem/motilidade ou morfologia alterada dos espermatozóides
  • Casos de vasectomia
  • Endometriose
  • Azoospermia (ausência de espermatozóide no sêmen)
  • Falha de inseminação artificial

Inseminação artificial: o que é

A inseminação artificial é a técnica de reprodução assistida em que são depositados os espermatozóides (capacitados em laboratório) no útero.

Neste tipo de procedimento também é feita a estimulação ovariana para a produção e maturação de óvulos. Algumas horas antes do procedimento, o sême é coletado por masturbação. Os espermatozóides são preparados em laboratório e selecionados aqueles com maior motilidade a fim de otimizar as chances de gravidez.

Depois, com o auxílio de um cateter, esses espermatozóides são inseridos na cavidade uterina e o procedimento pode ser considerado concluído.

A inseminação artificial geralmente é considerada uma das primeiras opções antes de se optar por técnicas mais complexas e custos mais elevados.

 

Inseminação artificial: quando é indicada

  • Infertilidade sem causa aparente
  • Subfertilidade masculina (com alterações mínimas na qualidade seminal)
  • Fator ovulatório com tubas uterinas íntegras
  • Casais com disfunção sexual

 

Qual a diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial?

Basicamente, a principal diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial, em termos de procedimento, é que na primeira o óvulo e espermatozóide são fecundados in vitro ( no laboratório)

Já na segunda, os espermatozóides são inseridos na cavidade uterina e a fecundação ocorre na tuba uterina e, posteriormente ,o embrião formado migra para o útero para se fixar.

Além disso, a fertilização in vitro, embora mais complexa, tem maiores chances de sucesso.

 

Já a inseminação artificial é um procedimento mais simples, que pode ser feito em consultório e sem anestesia. Contudo, tem menores índices de sucesso.

 

A duração do tratamento seja na fertilização in vitro ou na inseminação intrauterina é cerca de aproximadamente 2 semanas.

 

Ambas possuem pontos negativos e positivos e a melhor técnica deve ser escolhida pelo médico de acordo com a necessidade de cada paciente.

Portanto, não deixe de conversar com o seu médico sobre estas opções.

Para saber mais sobre o tema (diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial) e tirar eventuais dúvidas sobre o assunto, agende aqui a sua consulta. Temos uma equipe especializada e capacitada para te atender da melhor forma.

 

 

 

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Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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