Epididimite: sintomas

Epididimite é uma das causas mais comuns de infertilidade masculina entre jovens de 18 a 35 anos. Atinge os epidídimos, que conectam os testículos aos canais deferentes e são muito importantes para a saúde reprodutiva do homem. 

Após serem produzidos nos testículos, os espermatozoides finalizam o seu processo de amadurecimento e são armazenados nos epidídimos. Por isso, qualquer alteração no local pode comprometer a fertilidade. 

Continue a leitura para saber como identificar a epididimite. Neste texto, mostramos os principais sintomas e outras informações importantes sobre a doença. Confira! 

O que é a epididimite?

A epididimite é uma inflamação que atinge os epidídimos, pode ser aguda ou crônica. Geralmente é provocada pela contaminação por bactérias, como as que transmitem a clamídia e a gonorreia. Por isso, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são um fator de risco para a doença. 

Mas as ISTs não são as únicas formas de transmissão da epididimite. Ela também pode ser causada por refluxo da urina, traumas no local, caxumba e intervenções cirúrgicas que podem levar as bactérias para o interior do sistema reprodutor masculino.

A infecção pode atingir homens de qualquer idade, porém é mais comum entre jovens de 18 a 35 anos. Além dos epidídimos, pode atingir outros órgãos como os testículos (orquite), próstata (prostatite) e uretra (uretrite).

Quais são os sintomas da epididimite?

Em geral, os sintomas da epididimite começam leves e se tornam mais intensos com a progressão da doença. Mas, em alguns casos ela pode ser assintomática. Com relação a sua classificação a epididimite se torna crônica quando os sintomas duram mais do que 6 semanas ou aparecem com frequência.

Identificar os sinais da doença é muito importante para o diagnóstico porque a epididimite se torna mais grave com o tempo. Desse modo, ao perceber a presença de algum sintoma o homem deve procurar um urologista o quanto antes.

Na lista de sintomas da epididimite, temos:

  • dor e inchaço nos testículos;
  • dor e ardência ao urinar;
  • dor durante a relação sexual;
  • dor ao ejacular;
  • sensação de peso e sensibilidade nos testículos;
  • vermelhidão e queimação no testículo afetado;
  • sangue na urina e no sêmen;
  • presença de secreção na uretra;
  • vontade de urinar com mais frequência;
  • febre e calafrios;
  • infertilidade.

A dificuldade para engravidar deve ser investigada quando o casal está tentando ter filhos há, pelo menos, 12 meses sem sucesso. Como a infertilidade está relacionada tanto a fatores femininos quanto masculinos a fertilidade de ambos deve ser avaliada.

Como a epididimite é diagnosticada?

Ao perceber a presença de um ou mais sintomas citados acima o homem deve procurar ajuda médica para ser avaliado. No consultório, a partir dos relatos do paciente e do exame clínico, a suspeita de epididimite é levantada.

Alguns sintomas também são característicos de outras doenças que afetam o sistema reprodutor masculino, por isso, é necessária a confirmação com exames laboratoriais e de imagem. Os mais solicitados para diagnosticar a epididimite são o de sangue, urina e a ultrassonografia da bolsa testicular.

Se a infecção for causada por uma IST a parceira também deve ser testada e tratada.

Como é feito o tratamento da epididimite?

A maioria dos casos de epididimite é causada por uma bactéria, por isso o tratamento é feito com antibióticos. Quando a doença é diagnosticada precocemente a cura é rápida e os sintomas são aliviados em poucos dias. No entanto, nos casos mais graves, quando existe a formação de abscessos e de aderências, a cirurgia pode ser indicada.

A ausência de tratamento ou o tratamento inadequado pode causar graves complicações, como a infertilidade. As aderências consequentes da infecção podem obstruir a passagem dos espermatozoides, dificultando a gravidez. Nesse cenário, o casal pode ter filhos por reprodução assistida. A escolha da técnica utilizada é definida após uma avaliação do casal, afinal, cada caso possui as suas particularidades.

Entre elas, a fertilização in vitro (FIV) é a mais indicada para os casos graves de infertilidade masculina. Na FIV a fecundação é realizada em laboratório, sendo a única técnica que possibilita a retirada dos espermatozoides diretamente dos epidídimos ou dos testículos.

Os embriões formados se desenvolvem por alguns dias e são posteriormente transferidos ao útero materno.

A conclusão do tratamento não impede uma nova contaminação. Por isso, o uso de preservativo em todas as relações sexuais é a melhor forma de prevenir ISTs que podem causar epididimite e outras infecções.

A inflamação nos epidídimos é chamada de epididimite e pode levar à infertilidade se não for tratada corretamente. Entre os principais sintomas estão a dor e o inchaço nos testículos, dor ao ejacular, ardor ao urinar, entre outros. Para não colocar a fertilidade em risco é fundamental que o homem procure um médico ao perceber a presença de algum sintoma.

Nesse texto mostramos os sintomas de uma das principais causas de infertilidade masculina. Para saber mais detalhes sobre a doença, toque aqui!

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Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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