Terapia Hormonal Para Mulher Com Menopausa Precoce

A terapia hormonal para a mulher com menopausa precoce é uma alternativa para aliviar os sintomas da menopausa. A menopausa precoce é uma condição que afeta cerca de 1% das mulheres e pode ser definida como a cessação permanente da menstruação, antes dos 40 anos, por falência da função ovariana. 

Já a menopausa natural, ocorre após os 40 anos e, na maioria das mulheres, em torno dos 50 anos de idade. O evento menopausa significa a última menstruação e, a fase subsequente, denominada climatério. 

Neste período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher,  há uma oscilação e inconstância do ciclo menstrual. Os ovários vão reduzindo progressivamente a produção de estrogênio (hormônio sexual feminino) até cessar de forma definitiva.

Como consequência dessas alterações hormonais, surgem sintomas como dificuldade de dormir, alterações de humor, dores de cabeça,  redução da elasticidade da mucosa vaginal, ressecamento da pele, irritação, fogachos e depressão. 

Portanto, a menopausa precoce impacta diretamente a qualidade de vida, porque traz consequências negativas para a sua saúde física, emocional e sexual. Para contornar essa situação existe uma alternativa: terapia hormonal para a mulher com menopausa precoce

O que é terapia hormonal 

A terapia hormonal é o tratamento que tem por objetivo aliviar os principais sintomas da menopausa. Existem dois tipos mais utilizados de terapia hormonal: 

  • Terapia hormonal com estrogênios:

Neste tipo de terapia hormonal são utilizados apenas hormônios estrogênios, como o estradiol. Este tipo geralmente é indicado para mulheres que não têm mais útero. A administração deste hormônio alivia de forma efetiva todo o desconforto climatérico.

  • Terapia hormonal com estrogênios e progesterona:

Neste tipo de terapia hormonal  para a mulher com menopausa precoce é utilizada uma combinação de estrogênios e progesterona e é indicado para mulheres que têm útero. O estrogênio isoladamente promove o espessamento do endométrio ( camada interna do útero) e esta ação deve ser equilibrada pela ação da progesterona. Assim, evita-se o surgimento de atipias celulares uterinas, que constituem fator de risco para o câncer de endométrio.

  • Terapia hormonal com testosterona

A testosterona é produzida pelos ovários no período ovulatório e promove o aumento da libido no período fértil. Há também produção deste hormônio na adrenal. Na pós menopausa, a redução deste hormônio pode levar à redução da libido e “falta de energia”. O uso de testosterona pode ser indicado com cautela e em doses personalizadas de acordo com os sintomas apresentados. Este hormônio pode ser associado ao estrógeno e também com a progesterona.

 

Benefícios da terapia hormonal para a mulher com menopausa precoce

O principal benefício da terapia hormonal é o alívio dos sintomas da menopausa: 

  • Sintomas vasomotores 

Os fogachos (ondas de calor) são os sintomas mais frequentes e incômodos, acometendo cerca de 60-80% das mulheres.

Estudos apontam que a terapia hormonal pode causar uma redução de até 75-87% deste tipo de sintoma. 

A elasticidade dos vasos sanguíneos também fica reduzida com a falta de hormônios e pode levar ao aumento de infarto e acidente vascular cerebral ( derrame). A terapia hormonal também minimiza este risco quando iniciada precocemente, nos primeiros dois anos de menopausa.

  • Sintomas urogenitais 

Mulheres na menopausa precoce geralmente apresentam alguns sintomas urogenitais, como: bexiga hiperativa, incontinência urinária e infecções frequentes do trato urinário. 

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O sonho de nossos pacientes também passa a ser nosso e, para torná-lo realidade, não medimos esforços.

Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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