Pólipos endometriais: veja como é feito o tratamento

Sangramentos fora do período menstrual e fluxo menstrual com intensidade anormal, podem resultar de alterações hormonais ou lesões no útero, típicos sinais da presença de pólipos endometriais.

Seu desenvolvimento se deve ao crescimento excessivo de células na parede interna do útero, formando lesões semelhantes a “verrugas”, mas constituídas de epitélio mais delicado. Estima-se que a prevalência seja bastante elevada.

Na idade reprodutiva, os pólipos podem causar infertilidade ou obstáculo à gravidez, pois, tendem a provocar abortos espontâneos, impedir a implantação do embrião ou dificultar a fertilização.

Neste artigo, explicaremos o que são pólipos endometriais e, o mais importante, como tratá-los.

O que são pólipos endometriais?

Os pólipos endometriais, também conhecidos como pólipos uterinos, são protrusões localizadas ou crescimento excessivo do endométrio (parede interna do útero).

Seu tamanho pode variar: eles podem ser tão pequenos quanto uma semente de gergelim ou tão grandes quanto uma bola de golfe. O tamanho médio de um pólipo pode ser de 9 a 16 mm. Além disso, uma mulher pode ter apenas um pólipo ou muitos deles de cada vez.

A maioria dos pólipos endometriais é benigna, mas pode existir malignidade em até 5% dos casos.

Sintomas do pólipo endometrial

Geralmente, os pólipos são assintomáticos, detectados apenas em exames de rotina. No entanto, existem situações em que apresentam alguns sintomas, sendo o mais comum a alteração do sangramento vaginal. Pode acontecer de o período menstrual ser mais longo ou muito abundante (hipermenorreia). O sangramento também pode aparecer após a relação sexual e entre os períodos menstruais.

Além disso, podem afetar a fertilidade, uma vez que estão relacionados a problemas para conseguir e manter a gravidez.

Porque o pólipo endometrial é causa de infertilidade?

Os pólipos endometriais estão diretamente relacionados à infertilidade, uma vez que podem causar abortos espontâneos e dificultar a passagem de espermatozoides, ou impedir a implantação do embrião. Tudo isso vai depender do espaço que o pólipo ocupa na cavidade uterina.

Muitas pacientes com problemas de fertilidade têm pólipos endometriais no útero e, embora os menores de 2 cm não afetem as taxas de gravidez, podem aumentar o risco de abortamento.

Qual tratamento deve ser feito?

Uma vez diagnosticados os pólipos endometriais, o tratamento de escolha é o cirúrgico, seja por curetagem ou raspagem uterina, ou melhor ainda, por histeroscopia cirúrgica, que permite a retirada do pólipo sob visão direta dele.

A histerectomia (remoção de todo o útero) pode ser uma alternativa em mulheres na perimenopausa, quando a análise microscópica dos pólipos sugere risco de malignidade.

Polipectomia (remoção do pólipo), é indicada para qualquer pólipo endometrial sintomático. O objetivo desse procedimento é duplo: por um lado, consegue eliminar ou reduzir os sintomas e, por outro, permite obter uma amostra do tecido para análise, uma vez que pólipos uterinos sintomáticos têm maior risco de serem malignos.

Dicas pós-cirúrgicas

A polipectomia histeroscópica é uma técnica simples, geralmente realizada em regime cirúrgico. A paciente pode apresentar pouco sangramento vaginal por alguns dias após a intervenção, além de leve desconforto que melhora com uso de anti-inflamatórios. A maioria das pacientes retorna à vida diária em 24 horas.

Tratamentos de reprodução assistida

As técnicas de reprodução assistida para o tratamento da infertilidade, utilizam uma série de procedimentos de manipulação controlada de gametas (óvulos e espermatozoides), e/ou embriões em laboratórios altamente especializados, necessários para a realização de inseminação intrauterina IIU e fertilização in vitro (FIV).

Inseminação intrauterina

Atualmente, essa técnica está associada a uma estimulação suave do ovário por medicamentos hormonais para garantir que a ovulação ocorra em um período específico. Nesse momento, os melhores espermatozoides, com capacidade de fertilizar selecionados por técnicas de preparo seminal, são introduzidos no útero da paciente com a utilização de uma cânula. Esse procedimento é guiado por ultrassonografia abdominal e realizado na clínica de reprodução assistida.

Fertilização in vitro (FIV)

Essa técnica permite a fecundação em laboratório (in vitro). É necessário uma estimulação maior dos ovários para garantir que mais folículos desenvolvam e amadureçam, obtendo, dessa forma, pelo menos 10 óvulos para serem fecundados.

Os espermatozoides também são selecionados pelo preparo seminal e os melhores utilizados na fecundação, realizada atualmente por FIV com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), em que cada espermatozoide é novamente avaliado individualmente e injetado diretamente no citoplasma do óvulo.

Os embriões são cultivados em laboratório por alguns dias e transferidos para o útero materno. Os que não forem transferidos são congelados para serem utilizados em um próximo ciclo ou no futuro.

Depois de aproximadamente 15 dias já é possível confirmar a gravidez. Se não houver sucesso, a transferência é novamente realizada no ciclo seguinte.

Porém, a fertilização in vitro é um tratamento com excelentes resultados e apresenta taxas de gravidez em média de 40% por ciclo de tratamento.

Agora, aproveite que está aqui em nossa página e conheça melhor o assunto. Acesse outro texto sobre pólipos endometriais com mais informações!

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Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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