A fertilidade da mulher pode sofrer alterações por uma série de condições ao longo da vida, que podem surpreendê-la no momento em que estava planejando a sua gravidez. Por isso, é importante estar atenta a possíveis sintomas provocados por elas.
Um dos problemas que pode afetar a saúde da mulher é a menopausa precoce. Você conhece o termo? Vamos apresentar a seguir os seus principais sintomas e o que fazer quando eles aparecem. Uma leitura importante para esclarecer dúvidas.
O início do período de fertilidade feminina é marcado pela primeira menstruação e encerra na menopausa, ou seja, quando ocorre a última menstruação e há a diminuição da produção dos hormônios sexuais femininos e, consequentemente, a falência dos ovários.
Esse é um processo natural, que acarreta uma série de sintomas evidenciando a chegada do período. Em média, as mulheres chegam à menopausa aos 50 anos de idade. Contudo, é normal que ele possa ocorrer a partir dos 40 anos.
A menopausa precoce ocorre quando o problema surge antes dos 40 anos de idade. É uma condição relativamente rara, que afeta até 1% das mulheres. Nela, há uma redução significativa da reserva ovariana, gerando, da mesma forma, a falência dos ovários.
As principais condições que provocam o problema são:
O quadro de menopausa precoce manifesta sintomas semelhantes aos dos processo natural e são um importante alerta. Veja os mais comuns:
Diante dos sintomas, é fundamental que a paciente procure um especialista, que solicitará os exames necessários para realizar o diagnóstico, para confirmar ou não o quadro, uma vez que outras patologias podem manifestar alguns sintomas semelhantes, como a ausência de menstruação, incluindo:
Assim, é importante descartar a presença desses outros quadros, a fim de atestar se a ausência de menstruação é, de fato, causada pela menopausa precoce. Caso seja, é possível determinar o tratamento mais adequado para cada paciente.
Os exames geralmente realizados para a detecção são:
A menopausa precoce pode dificultar a gravidez das mulheres que sofrem com o problema. Contudo, não é impossível que elas se tornem mães. Apesar de, na maioria dos casos, levar à infertilidade feminina, ainda assim é possível ter uma gestação segura com o quadro.
Isso ocorre, principalmente, a partir da reprodução assistida. Com o tratamento por fertilização in vitro (FIV) com a doação de óvulos, técnica mais indicada quando há menopausa precoce.
A fecundação é feita por FIV com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides): cada espermatozoide é injetado diretamente no citoplasma do óvulo, aumentando, assim, as chances de uma quantidade maior ser fecundada. Os óvulos podem ser adquiridos em banco de óvulos com a seleção de gametas compatíveis com as características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.
Os embriões formados pela fecundação são cultivados por cinco dias em laboratório. O processo é acompanhado diariamente por um embriologista.
A transferência para o útero materno (receptora) pode ser feita em duas etapas de desenvolvimento, de acordo com cada caso: D3 ou clivagem, quando a divisão celular ainda está no início e o embrião possui cerca de 8 células, ou blastocisto, quando o embrião já está apto para implantação uterina.
Em caso de ovodoação, como a qualidade dos óvulos é melhor, a transferência é normalmente realizada na fase de blastocisto, quando a implantação também ocorre na gestação natural, por isso, há maior sincronia e chances de sucesso.
Após dez dias já é possível confirmar se gravidez foi bem-sucedida. Porém, os percentuais de sucesso da FIV por ciclo de tratamento são bastante expressivos, os mais altos da reprodução assistida.
Ao identificar os primeiros sintomas de menopausa precoce, caso você tenha interesse em engravidar, procure seu profissional de confiança para uma avaliação do quadro. E conte com a nossa clínica para auxiliá-la nesse momento. Além de promover a gravidez, é também possível realizar a terapia hormonal (implantes hormonais) fora do período gestacional, de forma personalizada a fim de oferecer qualidade de vida nesta fase de climatério.
A infertilidade feminina pode ocorrer, também, como consequência de outras condições. Para saber mais, leia este artigo.
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É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.
No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.
Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.
Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.
Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.
A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.
O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.