Infecção por clamídia
(Os exames são realizados por laboratório de parceiros)

Infecção por clamídia

A Chlamydia trachomatis é uma bactéria que causa diversas doenças no homem e na mulher, como infecções urogenitais, consideradas infecções sexualmente transmissíveis (IST), conjuntivite, entre outras.

Na maioria dos casos, essa bactéria não provoca sintomas, o que favorece a contaminação e a disseminação de doenças, pois, mesmo sem manifestar os sintomas da doença, o homem e a mulher infectados podem transmiti-la.

Com isso, a clamídia é uma das ISTs mais prevalentes no mundo, sendo alvo de muitas campanhas de prevenção. Se a infecção não for tratada adequadamente, ela pode causar infertilidade e outras complicações.

Atualmente, as doenças sexualmente transmissíveis (DST) são chamadas de ISTs, uma vez que, de modo geral, essas infecções não manifestam sintomas. Essa nomenclatura já é adotada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há alguns anos.

Neste texto, vamos falar sobre a clamídia, suas causas, como prevenir, seus possíveis sintomas e como são realizados o diagnóstico e o tratamento.

Clamídia: causas e prevenção

A clamídia é transmitida, principalmente, pelo contato sexual (oral, vaginal ou anal) desprotegido. Portanto, a melhor forma de prevenção é utilizar preservativo.

Ela também pode ser transmitida de mãe para filho(a) durante o parto, o que pode gerar complicações, como:

  • Síndrome da morte súbita (geralmente afeta crianças de até um ano de idade);
  • Otite;
  • Conjuntivite;
  • Pneumonia;
  • Asma.

Clamídia na gestação

A mulher que tem a bactéria e engravida ou que contrai a infecção já grávida precisa tomar cuidados especiais, pois a doença pode gerar uma série de problemas:

  • Aborto;
  • Parto prematuro;
  • Gravidez ectópica;
  • Morte do feto.

Há ainda outras complicações, dependendo do caso. Dessa forma, é importante fazer exames clínicos para posterior gravidez.

Sintomas

De modo geral, a clamídia não causa sintomas e, quando causa, esses sintomas são tão leves que o homem não costuma procurar um médico. Portanto, a presença da bactéria no corpo é geralmente identificada em exames realizados para investigar outros problemas ou em exames de rotina.

Quando a doença manifesta sintomas, os mais comuns são:

Sintomas femininos:

  • Dores: pélvica, ao urinar (ardência) e durante o contato íntimo;
  • Corrimento vaginal alterado;
  • Sangramento após a relação sexual;
  • Sangramentos em períodos que não correspondem à menstruação.

Se a doença demorar a ser tratada, a mulher pode manifestar sintomas de doença inflamatória pélvica (DIP), provocada pela invasão de bactérias pelo colo do útero para a cavidade uterina, tubas uterinas e ovários.

Sintomas masculinos:

  • Dores: na região do abdômen, ao urinar e nos testículos;
  • Secreção pela uretra;
  • Inflamação da uretra.

Exames e diagnóstico

Muitas ISTs são assintomáticas ou manifestam sintomas leves, que geralmente não são suficientes para levar o paciente ao consultório médico. Portanto, é importante realizar alguns exames, periodicamente, em especial os homens, que não têm o hábito de fazer acompanhamento com urologista.

A mulher, em virtude principalmente da característica anatômica de seu sistema reprodutor, desde cedo faz acompanhamento com ginecologista, o que facilita a identificação precoce de doenças.

A clamídia pode ser identificada nos seguintes exames:

  • Análise de secreção vaginal e retal (se for necessário);
  • Urina;
  • DNA de clamídia nas secreções vaginais (mulheres) ou na urina (homens).

Tratamento

Infecção por clamídia
Infecção por clamídia

A infecção por clamídia tem cura e geralmente não provoca consequências graves. Contudo, o portador da bactéria é um transmissor em potencial. Portanto, é importante que o tratamento seja feito o mais breve possível.

A clamídia é tratada com antibióticos, mas o médico precisa avaliar o caso individualmente para prescrever o medicamento e a posologia mais adequados.

Quando não tratada, a clamídia pode causar infertilidade e, no caso das mulheres, a DIP, que é uma consequência mais grave da doença.

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Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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