A fertilização in vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida muito utilizada na medicina reprodutiva. É bastante eficiente, tem alto grau de complexidade e possui números elevados de taxa de sucesso.
É muito indicada para casos mais graves de infertilidade ou após a falha em outros procedimentos. Com isso, é a técnica com maior procura e realização no mundo.
A FIV possui à disposição, técnicas complementares que auxiliam no processo e aumentam as chances de gravidez bem sucedida. Com isso, o casal consegue um tratamento mais individualizado, optando por procedimentos que mais se adequam em cada situação.
Uma das possibilidades na fertilização in vitro é o teste genético nos embriões antes da transferência embrionária. Com ele, é possível selecionar os melhores embriões, evitando a transmissão de doenças genéticas dos pais para os filhos.
Entenda como funciona o teste genético e saiba como ele é realizado na reprodução assistida.
Caracterizada por uma técnica de reprodução assistida, a fertilização in vitro (FIV) engloba procedimentos com alto grau de complexidade, capazes de auxiliar casais com problemas de infertilidade.
Todo o seu processo, incluindo a fecundação e o desenvolvimento embrionário, é realizado em laboratório, o que permite um acompanhamento do embriologista e maiores chances de sucesso no tratamento.
A FIV é indicada em diversos casos de infertilidade, mas para garantir o melhor tratamento o médico realiza uma investigação com o casal para definir as melhores opções em cada caso.
Existem outras duas técnicas na reprodução assistida, também muito utilizadas quando possuem chances de um tratamento bem sucedido: a relação sexual programada (RSP) e a inseminação intrauterina (IIU).
São técnicas com menor complexidade e a fecundação ocorre de forma natural, dentro do corpo da mulher. São realizados alguns procedimentos para aumentar as chances de fecundação, assim como a seleção dos melhores gametas.
O procedimento é realizado basicamente em cinco etapas principais, tendo a pesquisa genética do embrião como uma etapa adicional.
Existem também técnicas complementares que servem para aumentar as chances de sucesso do tratamento, sendo algumas delas: doação de óvulos, sêmen e embriões; hatching assistido; teste de receptividade endometrial (ERA), testes genéticos, entre outros.
A primeira etapa da FIV é a estimulação ovariana, que é feita para estimular o desenvolvimento dos folículos e aumentar a liberação dos óvulos maduros disponíveis para a fertilização.
Em seguida, ocorre a punção folicular para selecionar os melhores óvulos para a fecundação. Simultaneamente, ocorre a coleta dos espermatozoides, seja por masturbação em laboratório ou por punção no testículo.
Após esse processo, ocorre a fecundação dos óvulos em laboratório utilizando gametas selecionados. O embrião formado permanece em um meio de cultura por alguns dias para que possa se desenvolver.
O cultivo embrionário tem sua duração de acordo com a escolha utilizada para a transferência. A transferência embrionária é usualmente realizada em D5, no estágio de blastocisto em seu quinto dia de desenvolvimento.
Ao final desse período, são selecionados os melhores embriões para a transferência ao útero. Lá os embriões devem se fixar de forma natural ao endométrio para que dê início à gestação.
O PGT é um procedimento realizado na FIV para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Ele é feito para evitar a transferência de embriões com alterações genéticas, doenças hereditárias ou doenças que possam se desenvolver durante a gravidez.
É bastante indicado em casos de famílias portadoras de doenças hereditárias e essa condição é previamente identificada durante a avaliação clínica para a FIV.
As alterações cromossômicas podem interferir na gravidez e gerar riscos para o feto, com isso o teste genético pré-implantacional realiza uma pesquisa com os embriões em desenvolvimento durante a FIV, a fim de selecionar os de melhor qualidade para a transferência.
O PGT é realizado durante a fase de cultivo embrionário da fertilização in vitro. Durante o cultivo embrionário, geralmente no quinto dia de desenvolvimento, quando o embrião possui cerca de 120 células. Em seu estágio de blastocisto é o momento ideal para a realização do teste.
É realizada uma biópsia com extração de 5 a 6 células do embrião para análise. Enquanto ocorre a avaliação, os embriões podem ser mantidos em desenvolvimento ou congelados.
A análise dura cerca de 24 horas, com isso a transferência pode acontecer ainda no mesmo ciclo. Existe a possibilidade de uma análise com resultado em 7 a 10 dias. Neste caso, os embriões são congelados e transferidos em um próximo ciclo.
Este teste pode ser também realizado no terceiro dia de desenvolvimento do embrião, mas oferece um risco maior de danos ao embrião e possui resultados menos precisos. Esta prática só é indicada em casos de baixa qualidade embrionária, quando há menos chances de desenvolvimento em laboratório até o quinto dia.
Existem três tipos de testes genéticos embrionários:
Inicialmente, ocorre o mapeamento cariótipo do casal, exame que identifica possíveis alterações que podem ser transmitidas aos filhos. A partir disso, é possível definir o melhor tratamento para cada casal.
Entenda melhor como funcionam os procedimentos envolvidos na fertilização in vitro (FIV) na reprodução assistida.
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