Período fértil: o que é e como calcular?

Uma relação sexual tem maior probabilidade de resultar em gravidez quando se leva em consideração os sinais do corpo da mulher.

Analisar o ciclo menstrual e determinar o período fértil é importante para quem deseja engravidar.

O ciclo menstrual da mulher é composto por diferentes etapas, que se sucedem na preparação do organismo para receber um possível óvulo fecundado.

O ciclo menstrual é geralmente dividido em três fases, determinadas pelas alterações hormonais. São elas a fase folicular, a fase ovulatória e a fase lútea.

Entender o funcionamento desse ciclo é importante para calcular o período fértil e, assim, perceber como aumentar as possibilidades de engravidar.

Continue lendo o texto e saiba mais sobre o período fértil.

O que é o período fértil?

O período fértil é o momento mais propício, durante o ciclo menstrual, para que a fecundação do óvulo ocorra pelo espermatozoide.

Nesse intervalo de tempo, a probabilidade de que ocorra uma gravidez é maior.

O tempo de sobrevivência de um espermatozoide dentro do organismo feminino é, em média, de 48 a 72 horas. O óvulo, ao ser liberado, pode ser fecundado em até cerca de 24 horas.

O período fértil geralmente começa três dias antes e termina três dias depois da ovulação, portanto a janela de fertilidade é de cerca de seis dias.

Esse é o momento mais propício à fecundação. De forma geral, as relações sexuais que têm maior chance de resultar em gravidez costumam ocorrer de um a dois dias antes da data da ovulação.

O acompanhamento do período fértil é um dos métodos utilizados por clínicas de reprodução assistida para aumentar as chances de gravidez.

Como calcular o período fértil em ciclos regulares e como identificá-lo em irregulares?

Para mulheres que têm ciclos regulares, a utilização de uma tabela ou calendário pode ser eficiente para calcular o período fértil.

De maneira geral, a ovulação ocorre cerca de duas semanas após o primeiro dia da menstruação, na metade do ciclo.

Portanto, é possível fazer uma estimativa do dia da ovulação ao contar, no calendário, 14 dias após o início do período menstrual.

Mulheres que têm ciclos irregulares podem recorrer a testes urinários, que detectam o pico de LH, hormônio produzido com maior intensidade nos períodos que se aproximam à possibilidade de uma fecundação do óvulo e, por isso, é um marcador do período fértil.

Alguns sinais fisiológicos também podem ser eficientes para indicar a ovulação.

Um desses sintomas é a secreção vaginal, que se torna mais translúcido, assemelhando-se à clara do ovo.

Algumas mulheres também relatam dor pélvica e pequena perda de sangue.

Entretanto, apenas esses sinais não são suficientes para que se possa determinar com precisão a ovulação.

Fases do ciclo menstrual

O ciclo menstrual é composto por três fases. Embora sua duração média seja de 25 a 30 dias, os médicos costumam utilizar como exemplo o ciclo de 28 dias.

Já o ciclo irregular varia em duração e pode ser um indicativo de ausência de ovulação (anovulação).

A primeira fase do ciclo menstrual é chamada de fase folicular e inicia no primeiro dia da menstruação, com duração entre 5 e 10 dias.

É nessa fase que os ovários são estimulados para que o folículo, estrutura que contém o óvulo, desenvolva-se até amadurecer.

É também durante essa fase que os ovários estimulam a produção do estrogênio, hormônio responsável por estimular o crescimento da camada que reveste o útero (endométrio) a fim de prepará-lo para uma possível implantação do embrião no útero, que dá início à gravidez.

A fase folicular é seguida pela fase ovulatória, em que é produzido o hormônio LH.

Esse hormônio faz com que o folículo se rompa e libere o óvulo mais maduro em direção às tubas uterinas (também chamadas de trompas de Falópio), processo conhecido como ovulação.

É durante essa fase que ocorre o período fértil, em que a mulher tem maiores probabilidades de engravidar.

A última fase, conhecida como fase lútea, acontece durante os 14 dias finais do ciclo, em que o organismo continua a produzir hormônios a fim de revestir o útero para prepará-lo para uma possível gravidez.

Quando a fecundação não ocorre, esse revestimento é eliminado por meio da menstruação.

Se a fecundação ocorrer, o óvulo fecundado irá fixar-se na parede do útero e a gestação terá início.

É possível engravidar fora do período fértil?

A gravidez fora do período fértil não é possível, já que é necessário que a ovulação ocorra para que haja uma fecundação.

O que acontece muitas vezes é que o período fértil de algumas mulheres pode variar de acordo com as condições de saúde e também de determinados eventos.

Por exemplo, mulheres que tomam anticoncepcional de maneira irregular ou esquecem de tomar a pílula acabam por alterar seu ciclo.

Há também casos em que ocorre uma sobrevida do espermatozoide ou o óvulo permanece no organismo por mais tempo e, desse modo, a fecundação ocorre.

Entretanto, para que uma mulher engravide, é necessário que ela, de alguma forma, esteja em seu período fértil. Elaboramos também um conteúdo dedicado ao cálculo do período fértil.

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Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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