(Os exames são realizados por laboratório de parceiros)

Implantes hormonais

Os implantes hormonais constituem uma via alternativa ao uso de comprimidos, gel, adesivo e injetáveis para administração de hormônios. Este método foi idealizado há cerca de 3 décadas e tem sido cada vez mais divulgado.

Considerando as outras vias de terapia hormonal, podemos dizer que o implante apresenta uso mais restrito pelo fato de necessitar de treinamento especializado para sua inserção e conhecimento técnico para a prescrição adequada dos hormônios disponibilizados por esta via.

O implante em si é uma cápsula de silástico, semipermeável, que permite a liberação diária do hormônio nele contido de forma gradual e contínua.

Os hormônios disponibilizados via implante são:

  • GESTRINONA;
  • ESTRADIOL;
  • NESTORONE;
  • NOMEGESTROL;
  • TESTOSTERONA.

As vantagens desta via estão relacionadas com:

  • Longa duração sem necessidade de uso de medicação diária;
  • Baixas doses hormonais;
  • Personalização de dose e combinações hormonais;
  • Não tem efeito de metabolismo prévio no fígado para agir no organismo;
  • Pode ser usado tanto para contracepção quanto para tratamento da menopausa e sintomas relacionados a diminuição da função ovariana.

A maior desvantagem desta via é sua aplicação restrita a profissionais especializados. Os efeitos colaterais em relação ao uso de hormônios não estão relacionados com a via de administração, mas sim qual a medicação em si. Portanto, não vamos listar aqui como desvantagem do método.

Vamos falar agora um pouco mais sobre cada hormônio e a indicação de uso. Contudo, apenas após uma avaliação médica adequada é possível definir se o uso de implantes deve ser considerado no seu caso e qual hormônio e dose recomendados.

Gestrinona

Indicada para tratamento de doenças como endometriose, mioma uterino e TPM.

Pode ser usada como método contraceptivo ou também para tratamento da menopausa.

Esta substância ficou conhecida como “chip da beleza” por oferecer resultados estéticos relacionados a ganho de massa magra. Todavia, este termo não é adequado pois o uso da GESTRINONA tem finalidade de tratamento médico e os resultados estéticos são secundários ao objetivo principal: tratar uma doença. Como toda medicação apresenta efeitos colaterais e deve ser ponderado o custo-benefício para sua administração. Não se trata de anabolizante.

Estradiol

Este é o hormônio feminino que pode ser associado a outros como gestrinona, testostosterona, nestorone com finalidade de equilibrar os efeitos hormonais no corpo da mulher. Esta associação visa minimizar efeitos colaterais, ajustar a deficiência deste hormônio, especialmente em mulheres acima de 40 anos. Não é usado isoladamente, pois a associação com outro hormônio equilibra a ação do estradiol, especialmente no endométrio, camada interna do útero, evitando assim sangramentos indesejados e estímulo hormonal excessivo na cavidade uterina.

Testosterona

Este hormônio é reconhecido erroneamente como exclusivamente masculino. Contudo, as mulheres também produzem testosterona em doses menores que os homens. Este hormônio está especialmente elevado no período fértil da mulher. Em outras fases e com uso de contraceptivo hormonal, há um bloqueio da produção de testosterona e esta redução está frequentemente associada com a queda de libido feminina. Com o passar dos anos há uma queda progressiva da produção hormonal global. Os implantes possibilitam personalizar a dose necessária para cada paciente de acordo com os sintomas apresentados.

O implante de testosterona não tem a finalidade de anabolizante ou masculinizante. O objetivo é ajustar a dose deste hormônio para níveis fisiológicos para oferecer qualidade de vida para mulher. A deficiência de testosterona está relacionada com queda da libido, desânimo e humor depressivo. Todavia, é muito importante investigar doenças que levam a sintomas similares a falta de testosterona.

Nestorone

Este hormônio pode ser usado por mulheres que amamentam e, ao contrário dos demais implantes que tem duração de 1 ano, este dura 6 meses.

Está indicado como contraceptivo e para tratamento de doenças como ENDOMETRIOSE e SINDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS.

Frequentemente é associado a testosterona e estradiol para promover um menor equilíbrio hormonal e evitar sangramento irregular.

Nomegestrol

Dentre os hormônios disponíveis este tem seu uso mais restrito e está indicado em associação com outros hormônios para equilibrar a ação no endométrio (camada interna do útero). Ao contrário de outros hormônios, se usado isoladamente, a maioria absoluta das mulheres apresenta ciclos menstruais mensais. Portanto, não está indicado com a finalidade de bloqueio menstrual.

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O sonho de nossos pacientes também passa a ser nosso e, para torná-lo realidade, não medimos esforços.

Congelamento de Óvulos

Opção para mulheres que não queiram engravidar agora e querem preservar sua fertilidade ou para mulheres que possuem alguma condição médica que possa afetar sua fertilidade futuramente.

Consulta com especialista

  •  Realização de diversos exames para avaliar a resposta que a mulher terá ao estímulo ovariano para a coleta dos óvulos.

Estimulação ovariana e indução da ovulação

  • É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.

Punção folicular

  • Retirada do líquido contido nos folículos, no qual ficam os óvulos.
  • Feito com o auxílio de uma agulha e de forma indolor, pois a paciente é anestesiada;

Identificação e seleção dos óvulos

  • No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.

Congelamento

  • Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.

Armazenamento

  • São armazenados em um laboratório de Reprodução, geralmente por tempo indeterminado, até que a mulher esteja pronta para utilizá-los, podendo solicitar o descongelamento e utilizar os óvulos em ciclos de FIV, que é a etapa final do processo.
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Relação Sexual Programada (RSP)

Também conhecida como coito programado, ocorre de maneira natural e possui taxas de sucesso mais baixas.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
  • O hCG provoca o rompimento dos folículos cerca de 36 horas após sua administração.

Tentativas de Gravidez:

  • Orientação ao casal sobre quais serão os dias mais férteis daquele ciclo – que são os dias que eles devem manter as relações sexuais.
  • O espermatozoide sobrevive cerca de 3 dias no sistema reprodutivo feminino e o óvulo cerca de 36h. Portanto, não é necessário estabelecer a hora exata para o coito e sim um período aproximado e muito assertivo.

Conclusão do RSP

  • O teste de gravidez pode ser feito, normalmente, após 14 dias para verificar o sucesso da técnica.

Chances de Sucesso

  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, muito similares às da inseminação artificial (IA).

Recomendação

  • Essa técnica é recomendada no máximo por três ciclos.
  • Após esse período, indicamos a FIV, pois outros fatores podem estar presentes, prejudicando a fertilidade e a FIV oferece mais recursos para superar esses problemas.
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Ovodoação – Recepção de Óvulos

Opção para mulheres inférteis, em virtude de baixa qualidade ou baixa reserva de óvulos.

Cadastro

  • Realização do cadastro da receptora no banco internacional de óvulos da Espanha e Argentina.

Scanner Facial

  • Após o cadastro é feita uma análise facial da receptora, onde são avaliados cerca de 12.000 pontos da face para identificar semelhanças com possíveis doadoras com características físicas e compatibilidade sanguínea da receptora.

Avaliação de Critérios

  • O banco de óvulos pode enviar à receptora informações sobre a doadora mais compatível segundo a análise detalhada, após isso, acontece a tomada da decisão para prosseguir com o tratamento proposto.
  • Antes da doação, a doadora é avaliada por uma equipe médica que verifica sua saúde geral, e diversos critérios.

Documentação

  • Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.

Realização da fiv

  • A FIV é iniciada após a chegada dos óvulos. O processo de FIV envolve a fertilização dos óvulos com os espermatozoides em laboratório e a transferência do embrião resultante para o útero da receptora.
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Inseminação Artificial

Desenvolvida para aumentar as chances de gravidez em casos de infertilidade com alteração seminal leve, mulheres com idade até 35 anos e tubas uterinas saudáveis, casal homoafetivo feminino.

Estimulação Ovariana

  • Tem o objetivo de estimular os ovários a produzirem de 1 a 3 folículos durante o ciclo menstrual.
  • São utilizados medicamentos orais ou injetáveis à base de hormônios, que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos.

Indução da Ovulação

  • Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.

  • O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.

Coleta e capacitação seminal

  • O sêmen pode ser do parceiro ou de doador.
  • A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.

  • O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.

Inseminação

  • Utilizando um cateter, depositamos o sêmen preparado diretamente na cavidade uterina para facilitar o encontro do óvulo com o espermatozoide.
  • Procedimento é indolor e rápido, não havendo necessidade de repouso.

Conclusão da IA

  • O teste de gravidez é realizado 14 dias após a inseminação.
  • Caso o procedimento não seja bem-sucedido, é avaliado com o casal se é válido fazer uma nova tentativa ou se seguimos para a FIV.

Chances de Sucesso

  • O sucesso da IA depende de alguns fatores como a qualidade dos gametas.
  • Esse índice é de aproximadamente 18% a 20% em cada tentativa, um valor inferior ao da FIV.
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Fertilização in vitro

Indicada para a maioria dos casos de infertilidade e apresenta as mais altas taxas de sucesso de gravidez.

Estimulação Ovariana e Indução da Ovulação

  • Preparação do corpo: Feita com medicamentos hormonais para estimular a ovulação e aumentar o crescimento de folículos.
  • Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é administrado o hormônio hCG. Após 35 horas, é realizada a coleta dos óvulos.

Punção Ovariana

  • Retirada dos ovócitos do ovário por meio de uma agulha guiada por ultrassom.
  • O sêmen é coletado no mesmo dia e enviado para separar os melhores espermatozoides e aumentar as chances de fecundação.

Fecundação Dos Óvulos

  • Dentre os espermatozoides coletados é identificado o melhor e colocado dentro de cada óvulo.
  •  Os embriões formados a partir da fecundação do óvulo pelo espermatozoide são colocados em incubadoras para se desenvolverem. 

Cultivo Embrionário

  • Desenvolvimento do embrião: o embrião é mantido em um meio de cultivo durante um período de 5 dias, até que esteja em uma fase adequada para ser transferido ou congelado.

Transferência Embrionária

  • O embrião é colocado no útero para iniciar o processo de fixação, da mesma forma que acontece na gestação espontânea.
  • É nesse momento que pode haver uma maior ou menor possibilidade de gestação múltipla, podem ser transferidos até três embriões dependendo da idade da mulher.

Conclusão da FIV

  • Confirmação da gravidez: a gravidez é confirmada por meio de teste de sangue.
  • O exame é realizado em 10 dias após a transferência embrionária.
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