A Terapia de Reposição Hormonal (TH) é frequentemente envolta em controvérsia e mal-entendidos, especialmente no que diz respeito ao seu papel na saúde das mulheres pós-menopáusicas. No entanto, avanços recentes e um exame mais aprofundado dos estudos disponíveis têm lançado nova luz sobre seus benefícios e riscos.
A TH visa amenizar os sintomas decorrentes da diminuição dos níveis de estrogênio durante a menopausa, como ondas de calor, suores noturnos e desconfortos urogenitais. Mas, para além do alívio sintomático, o estrogênio desempenha um papel vital como regulador mestre da saúde cerebral feminina, com efeitos neuroprotetores e neurotróficos, sustentando a comunicação entre neurônios, o fluxo sanguíneo e a função metabólica cerebral.
Historicamente, a TH foi associada a um possível aumento no risco de câncer de mama, uma preocupação baseada em estudos como o da Iniciativa de Saúde das Mulheres (WHI). Contudo, revisões de dados têm mostrado que o estradiol, uma forma de estrogênio usado na TH, não possui fortes evidências que correlacionem seu uso com um aumento significativo do risco de câncer de mama. Este entendimento é essencial para proporcionar tranquilidade às mulheres considerando a TH como parte de seu plano de saúde na menopausa.
Adicionalmente, as formas bioidênticas de progesterona, usadas em combinação com o estradiol em mulheres com útero intacto, mostraram-se mais seguras em relação às progestinas sintéticas. Esta distinção é importante, pois ressalta que nem todas as formas de TH são iguais, e a escolha do tipo e da administração de hormônios pode ser personalizada para melhor atender às necessidades individuais e perfis de risco de cada mulher.
Um olhar mais atento às estatísticas também revela que os riscos podem ter sido superestimados. Enquanto as doenças cardiovasculares permanecem como a principal causa de morte entre mulheres, a TH, quando iniciada no tempo certo, pode oferecer efeitos cardioprotetores, equilibrando os benefícios com os riscos potenciais.
Diante destes avanços, é fundamental que haja uma discussão franca e informada entre mulheres e seus provedores de saúde, considerando todos os fatores envolvidos, desde o histórico familiar de câncer de mama até a qualidade de vida e os sintomas da menopausa. Ao analisar as evidências com um olhar crítico e atualizado, as mulheres podem tomar decisões mais informadas e empoderadas sobre a TH.
Em resumo, a TH é uma ferramenta valiosa que pode ser ajustada e customizada para cada mulher, visando melhorar a qualidade de vida durante a menopausa e além. Com uma compreensão mais profunda dos hormônios e seus efeitos, as mulheres têm agora o poder de navegar pela menopausa com maior confiança e conhecimento.
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É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.
No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.
Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.
Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.
Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.
A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.
O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.