A trombofilia é uma doença caracterizada por promover a coagulação sanguínea e aumentar o risco de trombose (obstrução do vaso sanguíneo por um coágulo denominado trombo). Os fatores trombofílicos podem ser hereditários ou adquiridos.
A trombofilia adquirida ocorre a partir do aumento de substâncias coagulantes no sangue ou de anticorpos, o que também induz à coagulação, enquanto a hereditária resulta de mutações genéticas que causam anormalidades nos genes responsáveis por produzir as proteínas da coagulação.
Também chamada hipercoagulação, a doença tem sido associada por diferentes estudos a falhas reprodutivas, como infertilidade sem causa aparente (ISCA), ou de implantação de embriões e, consequentemente, a perdas fetais recorrentes. Atualmente, a investigação do problema integra a relação de testes realizados para diagnosticar a infertilidade feminina.
A trombofilia provoca menor circulação de sangue nos vasos sanguíneos uterinos e da placenta durante a gravidez, o que pode levar, além de abortos de repetição, a óbitos fetais.
O tromboembolismo venoso – termo empregado para designar a combinação de duas condições: trombose (obstrução do vaso sanguíneo no local onde foi formado o coágulo – trombo) e embolia pulmonar (EP) (parte do trombo se destaca do ponto de origem – denominado êmbolo – e percorre a corrente sanguínea e obstrui um outro vaso sanguíneo pulmonar mais estreito e distante) constituem importantes causas de mortalidade e morbidade materna durante o período gestacional e puerperal (pós-parto).
Mulheres com histórico de trombofilia, portanto, precisam de cuidados especiais durante a gravidez.
Este e-book aborda a trombofilia, destacando as causas, sintomas, diagnóstico, tratamento, além de explicar como ela pode interferir na fertilidade feminina e quais efeitos provoca nos tratamentos de reprodução assistida.
É feita uma combinação de medicamentos hormonais que ajudam a estimular o crescimento dos folículos que contêm os óvulos nos ovários.
No laboratório de embriologia são identificados e selecionados os óvulos maduros e de qualidade para o congelamento.
Os óvulos selecionados são rapidamente congelados usando uma técnica chamada de vitrificação, que consiste em imersão em nitrogênio líquido em temperaturas extremamente baixas para preservá-los.
Após a seleção da doadora, a documentação é preparada para solicitar a vinda dos óvulos adquiridos do banco internacional para o laboratório.
Administração do hormônio HCG para provocar a ruptura dos folículos.
O óvulo sai do ovário e é capturado pelas tubas uterinas onde pode ser fecundado e posteriormente direcionado para o útero.
A coleta é feita no laboratório 02 horas antes da inseminação.
O sêmen deve ser analisado previamente e preparado a fim de ser depositado na cavidade uterina.